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Mostrando postagens de setembro, 2010

Mamãe Wilma Flintstone

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Mamãe Wilma Flintstone "Ô mãe, de novo parar pra perguntar?! Não conhece GPS, não?" "Mãe, sabia que tem uma placa escrito "Sem Parar" no pedágio? Por que você não vai nela?" "Mãe, por que nosso telefone tem fio?" "Ô Mãe, qué isso?!!! Cartão de orelhão?! Que mico! Me dá logo um celular!" "Mãe, o que aconteceu com o microondas que a gente tinha na cozinha? Vai me dizer que agora vou ter que esquentar água no fogão?" "Mãe, ficar olhando pra janela é um saco. Quando vamos ter um carro com TV no banco de trás?" "Mãe, meu amigo tem I-Phone, Wii, Play 3, MP11 e eu aqui com esse Play 2 quebrado. Tá certo isso?" "Mãe, vamos a pé? Tá maluca?! Sabia que a gente tem um carro parado na garagem!" "Mãe, me pede qualquer coisa...menos pra jogar lixo na composteira que eu morro de nojo!" "Mãe, por favor, por favor, por favor...manda uma bolachinha na minha lancheira! Não preci

Meu filho vai pra guerra.

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Meu filho vai pra guerra. Houve um tempo em que os filhos eram tirados novinhos da proteção dos pais e criados para virar guerreiros. Crescidos e bem treinados eram enviados para as guerras sem fim, de uma antiguidade onde tudo se resolvia a golpe de espadas. Muitos não retornavam. Os que conseguiam, traziam nas bolsas os prêmios da vitória. E no corpo as marcas das luta: cicatrizes, mãos amputadas, pernas mancas. Hoje em dia, para a alívio das mães, nossos filhos não são mais confiscados no berço em defesa da pátria. Mas nem por isso deixarão de guerrear. E com nosso apoio e estímulo. Preparamos nossos filhos desde a mais tenra idade para a batalha da vida moderna. Queremos que eles sejam bilingues, que estudem nas melhores escolas, que façam esportes, informática, música, artes, kumon, simulados etc. Para quê? Para terem mais chances de vencer uma outra guerra. A guerra do mercado. Onde só sobrevivem os mais preparados. E dá-lhes preparação. Não queremos criar perdedores! Daí, um dia

O consumismo infantil na (dis)versão da Veja.

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O consumismo infantil na (dis)versão da Veja. Parei de assinar a Veja quando me dei conta que me aborrecia muito com o "jornalismo" tendencioso de tal revista. Pagar para ser irritada semanalmente pela Abril, chama-se masoquismo e esta prática ainda não faz parte do meu repertório de esquisitices. De lá pra cá, só leio a Veja nos consultórios odontológicos e no banheiro de algum parente. Não compro nem na banca, pois a irritação geralmente já vem com a capa. Nessas lidas eventuais, a Veja nunca decepciona. Sempre defende abertamente seu peixe. Foi assim quando detonaram o construtivismo. Alguém me diga se uma empresa que VENDE um sistema de ensino apostilado (o Sistema Ser de Ensino) tem a isenção necessária para criticar outra proposta educacional? Ainda mais uma proposta educacional que não convive bem com apostilas. Agora eles publicam uma matéria sobre o consumismo infantil. Dizendo que é tudo balela, é claro. Opa! Folheiem a Veja e me digam: quem mantém a revista? Os anu

Salvem a natureza contanto que ela não cubra minha vista.

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Salvem a natureza contanto que ela não cubra minha vista. Queridos vizinhos do condomínio de cima, Recentemente ficamos sabendo que vocês tem autorização da Prefeitura para arrancar todos os Sansões do Campos que ficam do lado de cá do muro que nos separa. Estamos tristes. Muito tristes. Ficamos menos humanos, sempre que uma árvore cai. E são centenas de árvores que dessa vez cairão, mesmo que disfarçadas sob o nome de "cerca viva". Não sabemos quem plantou os Sansões que hoje atrapalham a vista das suas varandas e "suja" com folhas sua trilha de caminhada. Mas sabemos que do lado de cá, um morador generoso capinou com enxada e suor uma longa trilha sob a sombra deliciosa dos Sansões que vocês querem arrancar. (Curiosa é a vida...o que para uns é um incômodo, para outros é benção). Coloquei a foto aqui para vocês verem e os convido a caminhar por ela antes que desapareça ao ronco da motosserra. Ficamos sabendo também que vocês não planejam apenas cortar os Sansões.